Senador Canedo, 07 de agosto de 2018.
"Cidadania no dia a dia."
"Cidadania no dia a dia."
A novidade vai permitir que mulheres que passaram por quimioterapia e radioterapia sejam fecundadas naturalmente
Tratamentos que envolvem quimioterapia e radioterapia em mulheres têm um efeito colateral grave: o alto risco de afetar a fertilidade. Hoje, a melhor opção para quem vai passar por isso é congelar os tecidos do ovário e reimplantá-los quando o tumor recuar. Porém, a técnica não é indicada em casos de câncer no ovário e de leucemia. Nesses casos, as mulheres ficam sem opção. Para resolver o problema, uma equipe de pesquisadores do Rigshospitalet, em Copenhague, na Dinamarca, está desenvolvendo um "ovário artificial" que pode ser implantado em sobreviventes do câncer.
Primeiro, os cientistas retiraram células de um ovário doado. Depois, transferiram as células para um tecido-base formado principalmente por colágeno, formando folículos para guardar os óvulos até a maturação. Essa união de tecido-base e colágeno forma o ovário artificial que poderia ser implantado assim que a paciente terminar o tratamento de quimioterapia ou radioterapia.
Além de ser mais eficiente do que a fertilização in vitro, por permitir que as mulheres engravidem naturalmente, os ovários artificiais poderiam permitir que as pacientes reiniciassem seus períodos menstruais, eliminando a necessidade de reposições hormonais.
Apesar de empolgante, a novidade ainda vai demorar para fazer parte do nosso dia a dia – os testes atuais foram feitos em ratos. Os pesquisadores estimam que os testes em humanos começarão dentro de cinco anos e que vamos precisar de pelo menos dez anos para que o ovário artificial seja acessível a pacientes que precisem dele.
"Você contribui, todos ganham!"
*Fonte: super.abril.com.br (Superinteressante).
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